sábado, 24 de setembro de 2011

Auto retrato alheio cap 4

Minha psiquiatra é muito diferente da terapeuta, porque ela acredita na ciência comprovada , e eu acredito também! Admito, eu tenho fé na ciência.
Só consigo lidar com o que é palpável. Não tenho fé mas acredito que no poder que ela exerce sobre as pessoas. Um dia, quando um paciente  entrou em óbito, suas pernas ficaram dobradas. Foi aquela luta,  médicos e enfermeiro  tentando desdobrar a perna até que chegou a filha, fez uma oração que não ouvimos, e a perna do cara desdobrou sozinha, como se ele estivesse vivo. Aquilo eu vi mesmo. Pode ter sido apenas um espasmo, mas foi um espasmo sinistro!
A doutora Maria pergunta nas consultas sobre os efeitos da medicação que estou tomando. Tomo toda medicação que ela indica, pois eu a admiro como médica.
Meus dias estão cinzas, apesar do sol, apesar do antidepressivo. Durmo mal mesmo com a medicação certa. As vezes vejo o mundo como mera expectadora como se eu não tivesse o poder de mover nem uma pena, como se eu nem estivesse ali. Muitas vezes não estou ali.
Essa semana, estive imersa em lembranças do tempo em que eu comecei a namorar o Alexandre.
Nunca quis namorar com ele. Eu me imaginava acompanhada de um homem admirável, culto, rodeado de livros e sabedoria. Mas eu gostava demais de sexo pra ficar esperando o homem perfeito chegar. Toda sexta eu ia em barzinho que o pessoal da faculdade freqüentava. Ia sozinha, já que não tinha amigos. Nunca me lamentei por não ter amigos. Amigos de faculdade são nossos concorrentes do futuro, e eu sempre fui muito mais inteligente que todos da minha turma.
Uma noite eu estava procurando sexo no bar e encontrei o Alexandre. Foi o primeiro cara que me fez gozar na vida. Ele fazia sexo como uma mulher! Inevitavelmente pensei que estava apaixonada. O Amor é um jogo de interesses: interesse em sexo, em segurança, em respeito e adequação social, em aquisição de bens, até em alcançar o paraíso.
Eu pesava sempre as coisas. Ele entedia 30% de tudo. As situações que envolviam comportamento humano ele entendia 10% do que rolava, sempre. Mas fazia uma massagem deliciosa na minha bunda. De manhã, ele tinha um ritual: tomava banho e se masturbava (mesmo que tivesse transado a noite toda), tomava café puro, e passava duas horas se arrumando. Passava creme corporal, creme pro rosto, creme pro pé, e fazia uma escovinha no topete! Essa escovinha no topete me matava. Gostava de roupa de marca e bem passada. Ele mesmo fazia questão de passar sua roupa com uma água que eu não sei nome, misturada com perfume. Mas nunca me negava sexo, nunca.
O Alexandre  passava o final de semana enfiado na minha casa no começo. Eu não gosto.
Com o tempo fui deixando ele sozinho na minha casa, já que ele se recusava a sair. Ele ficava arrumando minhas coisas. Se eu jogasse uma toalha molhada em cima da cama, ele tirava. Queria almoçar sentadinho na mesa. Eu gosto de comer deitada na minha cama e jogar o prato em qualquer lugar. Mas a gente desarrumava o lençol sem frescura.
Quando eu  penso nele, mesmo agora que ele ta morto, fico exitada.
Uma vez ele me disse que ia viajar com a mãe, era ano novo. O celular dele ficou 3 dias desligado. Ele não me convidava pras festas em família, talvez tivesse vergonha de mim, sei lá. Eu sei que eu nunca estava presente em nenhuma reunião familiar dele. Parecia que eu nem existia na vida social do Meu namorado. Mas tinha uns dedos mágicos!
Eu tinha muitos problemas de ordem emocional que eu precisava conversar com alguém. Ele ouvia com o olhar vazio.
Um dia ele estava em uma festa com os colegas do golfe e houve um pequeno acidente. Foi ele quem levou a vítima no hospital em que eu trabalhava. Eu atendi o amigo dele, todos os amigos dele estavam lá e ele nem sequer me apresentou. Mas eu adorava fazer sexo oral com ele!
Se ele estivesse vivo hoje eu trocaria 10 anos da minha vida por uma massagem na bunda!
Depois eu o mataria de novo.´

Capítulo 5
Depois que minha mãe morreu, meu pai começou a bater no Arthur.
Tudo que meu irmão fazia estava errado quando meu pai estava em casa.Nossa sorte é que ele mal ficava em casa. Trabalhava muito e tinha muitas mulheres pra se preocupar na rua. Chegava a ficar meses sem aparecer. Os empregados iam embora por falta de pagamento. Eu tinha 10 anos. Aprendi a arrancar o máximo de dinheiro da carteira dele quando ele dormia, pra não deixar meu irmão precisando até de comida. As veses eu pegava folhas de cheque e assinava. Nos comprávamos roupas e sapatos com os cheques.
Depois de um tempo eu anotava no canhoto do talão a quantia que eu tinha gasto.
Não sei porque meu pai implicava com o Arthur. Imagino que é porque ele tinha postura de submissão, os ombros curvados, voz baixa. Também  sei que meu pai farejava o medo. Todo ser humano sabe farejar o medo, a miséria de espírito fica estampada no rosto, assim como a miséria material.
O Arthur não era um  miserável, ele só era pobre, porque tinha medo. Medo da morte, medo do sangue que corre dentro de nossas veias, medo da realidade cruel do mundo, medo de sofrer fisicamente, porque moralmente já é um grande sofrimento viver com medo. O medo é um fantasma que nunca vai embora, vive a espreita atras da porta, espera o momento propício e se posta ao nosso lado, senta em nosso colo. Nunca nos abandona e toma as rédeas assim que pode. Convivo com meus fantasmas pacificamente, faço questão de vê-los ao meu lado para que eu possa controla-los.














quarta-feira, 21 de setembro de 2011

AUTO RETRATO ALHEIO CAPÍTULO 3


Gostaria de ser esquizofrênica paranóica e ter criado um lindo universo paralelo só pra mim. Nele eu seria o Batman. Não gostaria de ser a Bat Girl porque é um personagem secundário e eu não poderia ser o coadjuvante da minha própria vida, é claro.
Mas muitas vezes é isso que nos tornamos. Colocamos os valores alheios em primeiro plano e esquecemos de ouvir nossa própria voz. Isso acontece quando aceitamos os dogmas religiosos e os padrões sociais que nos são infringidos por nossos pais, nossos professores, padres e pastores.
Minha mãe era médica, católica apostólica romana e suicida.
Ela se matou quando meu pai resolveu explorar abertamente territórios proibidos e muito mais jovens. Ele gostava de Ninfetinhas.
 Eu me pergunto sempre o porquê de tantos homens gostarem de mulheres muito mais jovens e cheguei a algumas conclusões:
1-Alguns machos de nossa espécie procuram fêmeas no começo da idade reprodutiva para terem mais chances de terem filhotes mais fortes. 2-  Tem medo   de serem comparados com outros machos e consideram que as bem jovens não tem parâmetro de comparação. 3- As mais jovens ainda não desenvolveram o raciocínio lógico suficiente para perceberem o quanto eles são patéticos!
Minha mãe, numa tarde de domingo, quando eu e meu irmão brincávamos na piscina, deu um tiro na cabeça.
Quais eram seus pensamentos na hora em que cometeu este grande erro? Extrema tristeza? Desespero? Depressão? Talvez tudo isso junto, mas eu sei que o amor que ela  deveria sentir por nós tinha que predominar perante tudo isso. Mas não aconteceu. Ela morreu de amor e ódio pelo meu pai.
 Ela já era morta antes disso. Passava seus dias mexendo nas coisas dele, contratando detetives particulares, amaldiçoando mulheres, comendo, dormindo, comendo, dormindo, se desesperando. Ela também se preocupava em gastar o dinheiro que ele ganhava com futilidades da última moda. Fazia jantares em casa e procurava parecer ótima sempre, mas por dentro era um lixo humano.
Não fiquei triste quando ela morreu, fiquei curiosa com o buraco da bala aberto na sua Têmpora. Meu irmão vomitou e eu fiquei olhando, olhando... até anoitecer, chegar a madrugada. Então meu pai chegou. Bêbado. Eu só me lembro depois, no enterro, quando  alguém comentava e olhava pra mim: “essa menina é fria”. Eu não podia chorar a morte de uma mãe que eu nunca tive. Eu não conseguia sentir a falta dela.
Meu irmão gêmeo, Arthur é um sujeito amoroso, carismático! Sempre foi muito sensível. Eu o defendia  na escola, tinha que bater nos meninos.  Tinha que protege-lo sempre.
O Arthur é Arquiteto. Mora com um amigo, é sociável. Quase morreu do coração quando eu matei o Alexandre!!! Penso nele mais do que em mim mesma.
No dia em que minha mãe morreu a única coisa que me preocupava era meu irmão que não parava de chorar e vomitar. De onde estava surgindo tanto conteúdo para ele vomitar se ele não estava comendo? Será que ele estava vomitando os próprios órgãos? Será que já esta chegando a vez de vomitar o próprio coração? Eu tinha medo dele morrer, porque eu ficaria sozinha se isso acontecesse.
Não entendo esse tipo de amor que leva as pessoas a cometerem suicídio, só entendo a raiva que leva alguém a matar.

CONTINUA....

sábado, 10 de setembro de 2011

AUTO RETRATO ALHEIO Capítulo 2

Minha terapeuta pediu que eu fizesse uma lista de coisas que eu gosto e uma de que não gosto.
Enquanto ela fala comigo, não consigo pensar em nada além do estilo menininha que ela usa aos 50 anos. Tudo rosa e branco com sapatos cor da pele. O rosa demonstra o apego ao mundo infantil, o branco e o bege, mostram falta de opinião firme, a neutralidade para não desagradar e nem agradar. Um dia o celular dela tocou durante a sessão uma musiquinha ridícula, estilo pop sucesso de rádio popular! Pra completar ela tem uma vozinha doce, carinhosa e muito fina, como se as cordas vocais não tivessem amadurecido.
A primeira coisa que coloco na lista das coisas que não gosto é: terapia com você, imbecil. Vai ser muito divertido quando ela ler pra discutir em grupo semana que vem. Provavelmente ela vai dizer: “Ayana, querida vamos direcionar essa raiva pra um lugar seguro, que não machuque ninguém?  Eu respondo então: Sim querida, vamos enfia-la no.....Não confundam essa observação com superficialidade, isso é cinética.
A segunda coisa da minha lista é: evangélicos em geral e padres. São como palhaços que escondem a verdade atras de uma máscara. Ainda por cima todos usam uma máscara igual, copiada, sem originalidade nenhuma. A maioria deles...bom pode ser que haja alguém por ai diferente, eu não conheço.
Se eu não quisesse ofender minha terapeuta teria colocado em primeiro lugar: aglomerado de pessoas, como o centro da cidade, a 25 de março, shopping Center, shows, bares, cinemas. Quando eu era criança escolhi um estilo de me vestir que nunca desse trabalho na vida toda, servisse em todas as ocasiões , que independesse da moda e que não me deixasse com cara de idiota infantil:  Sem vestido, sem sandália, sem brincos que combinem,sem salto. O mais confortável possível, sem encheção de saco, sem cabelão que exija muito cuidado, sem unha colorida. Tenho um sabonete, um hidratante, um shamppu.e um desodorante. Não gosto desses assuntos, esses detalhes da vida que fazem  com que as pessoas fiquem  vazias e superficiais. Chega uma hora que esse tipo de assunto toma proporções inimagináveis. Escolhi até a loja certa em que compro toda minha roupa, pra não ter que andar por aí. Quando rasga uma calça, reponho, e assim por diante.
Outra coisa que detesto mesmo é mal gosto musical e literário.
Atendentes em geral. Garçons nunca, nunca, nunca acertam meu pedido. O cozinheiro nunca manda a carne no ponto certo( e quando manda o Alexandre coloca alho)
Pequeno detalhe que não mencionei sobre mim: sou médica. Clinica geral.
Claro que não matei o Alexandre só por causa do alho na picanha. Aquele ato foi a gota d’agua.
Eu já estava com raiva dele por um milhão quatrocentos e quarenta e nove motivos consecutivos. Ele foi consumindo meu curtíssimo pavil  aos poucos. Mentindo sobre coisas bobas . Sabe o cara que diz que nunca tem dinheiro,, pra você nunca achar que pode contar com ele pra alguma coisa importante, tipo, o seu enterro? Ou comprar um apartamento pra sair da casa da mãe porque a mãe é conveniente pra quem não pensa em morar com você nunca. Mesmo que você nunca tenha pedido nem o dinheiro do enterro, nem pra morar junto.
Morava  com a mãe, era advogado e ganhava bem, andava de carro importado, viajava com a mãe pra  Disney, comia em restaurantes bons, se vestia bem,  jogava golfe, e chorava miséria!!! E o pior de tudo, pra mim, que não estava querendo nada.
Ele também finge que não entende e que esquece as coisas que convém.
Um dos três grandes males que afligem a humanidade é a superficialidade. Há várias manifestações comportamentais em nossa e em outras culturas. As que mais me incomoda porque são as mais presentes: A busca por padrões de beleza impostos pela sociedade de consumo. A busca por prazer sexual egoísta, aquela em que não é considerada a alma, os sentimentos alheios. As pessoas escolhem um corpo físico de formato anatômico sexualmente ultilizável  (geralmente os padrões de beleza pré estabelecidos pela sociedade em que vivem). Pode ser recíproco como acontece com muitas pessoas que acabaram de se conhecer em baladas, bares, etc...(no caso há um acordo silencioso que expressa” Você usa o meu corpo físico como uma boneca inflável, eu uso o seu da mesma forma. Quando saciarmos nossas necessidades primitivas de reprodução, fingimos que nunca nos vimos”), e há a pior das manifestações de egoísmo  e superficialidade que há no mundo: o uso do corpo físico mediante pagamento ou utilzação de força bruta. Para mim, estuprar e praticar sexo com prostitutas é a mesma coisa. Em ambos os casos ignora-se totalmente os sentimentos alheios em prol do prazer físico. Porque é obvio que a prostituta esta odiando aquilo, não vê a hora que termine. Faz coisas por obrigação porque está sendo forçada a isso como no estupro, só que o que a obriga nesse caso é ela mesma impulsionada pelo desejo de possuir dinheiro.
O Alexandre professava a mesma opinião que eu, e fazia uso de prostitutas escondido.
Se ele estivesse aqui agora  eu furaria o olho dele com  esta caneta.
Reunião em família no natal, no ano novo e na páscoa com beijinhos e abracinhos. Se existir mesmo um inferno ele será assim todos os dias da eternidade e com uma tela grande de TV sempre passando Criança Esperança.
As coisas que eu gosto são: comer, dormir, fazer sexo, e trabalhar.
Aqui estou comendo e dormindo.
Perdi minha licença para clinicar.
O que um médico faz quando não pode mais exercer sua função?


Continua.....






quinta-feira, 8 de setembro de 2011

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

AUTO RETRATO ALHEIO Capítulo 1

AUTO RETRATO ALHEIO
Um romance quase sem amor, de ficção, mas  totalmente real,  escrito por Janaina Rodrigues.

Há três grandes males que afligem a humanidade e que vão dizima-la  neste tão cheio de promessas século 21:  A superficialidade , a obesidade e a depressão.
Meu nome é Ayana. Tenho 26 anos,,  e moro há dois anos em um hospital psiquiátrico no intrerior de São Paulo,
       Todas as vezes que eu falo meu nome lembro de Shakspeare e sua famosa frase da rosa;”não importa o nome da rosa, ela vai ser sempre uma rosa e num sei que, num sei que ela do seu seu perfume”
Todas as vezes que eu falo onde estou morando espero um certo olhar de dó, ou curiosidade.
Ultimamente não tenho conversado com ninguém novo.
Vou dizer logo o que eu fiz pra não criar suspense porque afinal não quero causar essa espécie de mal estar em ninguém. Odeio aqueles programas de TV em que a apresentadora  fica prometendo contar um segredo cabeludo sempre depois dos comerciais. Se eu pudesse pularia no pescoço dela num acesso de raiva e cortaria o pescoço com uma faca de carne , igualzinho eu fiz com meu namorado num restaurante público, lotado, em plena hora do almoço. Ele colocou alho frito na minha  picanha argentina! Nem era a picanha dele, era a minha e ele sabia o quanto eu odeio alho, especialmente na picanha, e ainda mais argentina e mal passada!
Quando eu era adolescente, li todos grandes autores, a princípio para agradar e ficar por dentro no grupo social de nerds que eu vivia, depois por gosto mesmo. Era um crime inafiançável não ler Fernando pessoa e James Joyce!! Até hoje eu minto que li James Joyce, Ulisses. Acho que todo mundo mente que leu Ulisses. Impossivel, acho que o autor estava possuído quando escreveu 800 páginas que falam sobre um dia na vida de um homem.
Quando eu vim pra ca por ordem judicial, ficava em cela especial, sozinha.Agora já posso andar no jardim e ficar na sala assistindo TV com os outros internos. O Jardim daqui é lindo, muito tranqüilo. Eu sempre dizia que se um dia fosse parar no hospício, que ia aproveitar a vida e andar pelada o dia todo,( afinal todo  mundo já fala que eu sou louca mesmo). Mas não fiz isso ainda, acho que percebi que não tenho vontade real de ficar pelada por aí e mesmo que eu quisesse os enfermeiros não iam deixar.Bom provavelmente eu conseguiria andar nua por ai uns 10 min até alguém me pegar.
Um conselho pra quem deseja andar pelado por aí: Não espere ir para um hospital psiquiátrico! Ande nu na Paulista, no seu bairro, na sua escola. Vai curtir mais tempo!
Todo adolescente quer ser bem aceito, bonito, inteligente, um líder.
Eu sempre fui bonita e inteligente. Algumas vezes líder. Mas me sentia uma idiota sempre.
Sabe aquela sensação de que ninguém gosta de você, que  tudo que você fala é bobagem, apesar dos fatos desmentirem.
Não gosto de falar mal de mim, afinal ao menos eu tenho que estar ao meu lado, me dar apoio e acreditar em mim, me dar carinho atenção e muitas vezes, sexo. O sexo consigo mesmo é um ato de amor homosexual.
Fui classificada e rotulada como sociopata.
Há muitos rótulos em nossa sociedade. As pessoas adoram organizar o mundo de maneira simples, para que todos possam entender. Imagine um supermercado de seres humanos, onde você iria comprar um amigo? Na seção de vagabundas, Piranhas e Prostitutas em geral, na seção de Pessoas de bem com a vida Sempre,  Ladrões, estelionatários, pilantras e afins, Bonitos,  Gordos, Cafagestes, Loucos em geral, Nerds, Drogados, Tímidos. Caramba, imagine quantas devoluções!!!! Porque não da simplesmente para simplificar o ser humano como uma coisa ou outra. Aí as pessoas voltariam pra reclamar assim: “Senhor, por favor pode me trocar esse tímido, porque ele na verdade é cafageste e ladrão?”


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Como os Magos devem orar.


Ó Poderoso Arquiteto do Universo, inteligência superior, Jeová, Sabaot, Jireh, Samael-Sabaoth,
Shadai, Jot-chavah. Ceryduen.
Agradecemos por todos os  mestres ascencionados enviados a terra para conduzir o homem a evolução do espírito: Jesus, Maomé, Buda, krishna, Eliphas Levi, Maria de Nazaré, Joana D’Arck, Charles Darwin, Alester Crowley, Alan Kardec, Albert Einstein, Hipócrates,
Sócrates, Cristian Rosenkreutzs, Karl Marx, Sigmund Freud , Jean Piaget, Chico Xavier.
Agradecemos a oportunidade da vida e a renovação da morte.
Agradecemos pelos prazeres da comida, do sexo, do cinema, da poesia, da dança, da Literatura manifestos através de seus mestres: Scoffier, Carême, Beethoven, Mozart, Cazuza, Raul Seixas, Renato Russo, Bob Dylan, Fernando Pessoa, Machado  de Assis,Tarantino, Pedro Almodóvar, Ozzy Ousborne, Rubem Fonseca, Augusto dos Anjos.
Agradecemos principalmente aos Anjos inspiradores responsáveis por nos enviar a cerveja, o chocolate, o vinho e o pão.
Através do Símbolo sagrado do Pentagrama que carregamos em nossa mão direita, evocamos piedade, amor conhecimento e sabedoria, para aqueles que carregam rancor e ódio, inveja, soberba e vingança. Que suas mentes sejam iluminadas com sabedoria para que entendam o grande mal que causam apenas a si mesmos.
O que está em cima é igual ao que está em embaixo. MACROSSOMO E MICROSSOMO.
Todo homem e toda mulher é uma estrela.
Faze o que tu queres deverá ser o
tudo da Lei.

Pedimos aos Anjos Michael, Gabriel, Rafael, Anael, atravéz dos Rituais Sagrados que nos foram revelados que afastem de nós as energias de não evolução, de revolta, de ódio e rancor.Que os desencarnados recebam uma chama de luz  dourada, e sabedoria.
 Amém.
Hoje é o dia sagrado do Perdão.
Nos nos perdoamos pelo erros que cometemos.
Colheremos os frutos das nossas ações e plantaremos novas e diferentes sementes.
Amém
Hoje é o dia renovação.
Abençoados sejam aqueles sabem jogar fora os velhos conceitos.
Amém.
Essa é a minha emanação de energia através da elevação do pensamento que é a oração.
Cada um deve fazer a sua.